A área cultivada em Espanha manteve-se quase inalterada em 2021, com um aumento progressivo das culturas lenhosas (0,84%) e prados e pastagens (0,86%) em detrimento das terras aráveis (-0,73%), de acordo com o Inquérito às Áreas e Rendimentos Culturais em Espanha (Esyrce), publicado pelo Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação, cujos dados mostram uma marcada estabilidade.
De acordo com os resultados para 2021, nas terras aráveis, houve um ligeiro aumento na área de culturas herbáceas (1,41%), em comparação com uma diminuição nas terras em pousio (-6,61%). O aumento reflectido pelo inquérito nas culturas lenhosas deve-se à expansão das amendoeiras e pistácios, seguida, em menor grau, pelo abacate, manga e framboesa. As árvores de citrinos registaram um aumento muito ligeiro e os olivais cresceram na categoria de lagar de azeite.
Em contraste, a área sob culturas de tubérculos, culturas forrageiras e culturas industriais diminuiu.
No grupo dos cereais, o inquérito mostra um aumento global de 1,78%, apesar da diminuição de culturas como o trigo duro, a cevada e outros cereais de grão. Este aumento deve-se a uma expansão de cerca de 200.000 hectares de trigo mole, a um aumento da área triticale e também a um aumento da área de quinoa. O milho subiu, enquanto o sorgo desceu pouco mais de 11%. O arroz continuou a tendência descendente dos anos anteriores, como resultado da seca na Andaluzia e Extremadura e das fortes chuvas no Delta do Ebro.
Nas plantas forrageiras, a área total diminuiu 2,09%, destacando-se a alfafa, a ervilhaca e os cereais para as culturas forrageiras. O milho forrageiro aumentou em 4,38%. As pastagens de polifitas registaram um ligeiro aumento de 0,56%.
17 de Agosto de 2022/ MAPA/ Espanha.
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