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FAO/OIE: directrizes socio-económicas para o controlo progressivo da Febre Aftosa

É a primeira vez que se discutem os métodos e as ferramentas disponíveis para a realização das análises sócio-económicas necessárias para apoiar os investimentos e proporcionar evidência dos impactos da Febre Aftosa nos diferentes sistemas de produção.

19 Maio 2015
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No quadro da FAO/OIE sobre Controlo Progressivo das Doenças Animais Transfronteiriças, foi organizada uma reunião de peritos no impacto socio-económico da Febre Aftosa.

É a primeira vez que se discutem os métodos e as ferramentas disponíveis para a realização das análises sócio-económicas necessárias para apoiar os investimentos e proporcionar evidência dos impactos da Febre Aftosa nos diferentes sistemas de produção.

A OIE/FAO desenvolveu uma Vía Progressiva de Controlo (PCP, pelas suas siglas em inglês) com a finalidade de proporcionar uma abordagem gradual sustentável para o controlo e a erradicação da Febre Aftosa para cada país endémico para esta doença. A PCP tem início no nível mais baixo de controlo (Fase 0) e termina quando um país é reconhecido oficialmente como livre de Febre Aftosa sem vacinação (Fase 5). A FAO, a OIE e o Banco Mundial estimam que o custo da estratégia global frente à Febre Aftosa para os cinco primeiros anos, destinados a mover a 79 países endémicos para a Febre Aftosa da Fase 0 para a Fase 2 e a vacinação ascenderá aos 694 milhões de dólares, sem incluir os custos relacionados com a população de gado da Índia e China, que aumentaria o custo total de 820 milhões.

Na Fase 1, os países endémicos devem identificar e medir o impacto das perdas directas atribuíveis aos surtos de Febre Aftosa nos principais sistemas de cria, incluindo as perdas devidas à diminuição da produção e aumento da mortalidade. Em etapas mais avançadas, o objectivo da análise económica pode passar da avaliação do impacto da Febre Aftosa para a medição do custo/benefício das intervenções, incluindo a vigilância, vacinação e zonificação. Esta análise custo/benefício pode ser útil para convencer os responsáveis políticos a desenvolver políticas e investimentos específicos focalizados para implementar os programas de controlo e erradicação da Febre Aftosa.

Sexta-feira, 15 de Maio 2015/ FAO.
http://www.fao.org

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