A indústria de transformação de carne transformou-se ao longo das décadas, à medida que os acondicionadores construíam grandes fábricas para obter economias de escala. Os processadores também estabeleceram laços mais estreitos com um sector pecuário reorganizado para assegurar um fornecimento fiável de animais, de modo a manter as fábricas quase em plena capacidade. Estas transformações conduziram a um aumento acentuado da concentração, em especial nos sectores de crescimento lento dos suínos e da carne de bovino, reduzindo simultaneamente os custos de produção e de abate. No entanto, embora se tenham registado algumas fusões significativas entre empresas de transformação, grande parte do aumento da concentração deveu-se à construção de novas instalações ou à expansão de instalações existentes por parte de grandes empresas de transformação, e não a fusões entre empresas concorrentes.
Em 2019, 67% dos porcos do país foram processados pelas quatro maiores empresas. Em 1980, a percentagem era metade disso, 34%.
As fábricas que lidavam com, pelo menos, 1 milhão de porcos representavam 38% do abate de porcos em 1977, mas 88% em 1997.
Até ao início dos anos 90, os produtores de suínos produziam em ciclos fechados e vendiam os porcos ao peso, a pronto pagamento. No início da década de 2000, a maioria dos porcos era criada pelos produtores de suínos ao abrigo de um contrato de produção com um integrador. Actualmente, menos de 10% dos suínos são vendidos no mercado à vista.
Junho 2023/ USDA/ Estados Unidos da América.
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