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Espanha alerta para a presença de Febre Aftosa na Argélia

O MAPAMA informa que todas as medidas de prevenção postas acção em 2014, perante a circulação do serotipo O no Norte de África, continuam em vigor.

6 Abril 2017
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A 31 de Março de 2017, após um silêncio de 2 anos, foi declarado à OIE um novo foco de Febre Aftosa na região de Relizane, no Noroeste da Argélia, numa exploração com 12 bovinos dos quais 7 apresentaram sinais clínicos compatíveis com a doença. O vírus isolado nesta ocasião pertence ao serotipo A, sendo a primeira vez que se detecta este serotipo no país.

Localização do foco de Febre Aftosa na Argélia
Localização do foco de Febre Aftosa na Argélia

O novo isolado está pendente de sequenciação, o que permitirá saber exactamente a que genotipo pertence e poder fazer todos os estudos necessários para seleccionar uma vacina adequada. A vacina que se tinha estado a aplicar até agora na Argélia, no ãmbito do programa anual de vacinação bovina aprovado pela OIE, era específica contra o serotipo O, pelo que os efectivos de animais susceptíveis na região não se encontram protegidos contra esta nova estirpe de vírus da Febre Aftosa, o que faz aumentar a probabilidade de uma circulação significativa na zona.

As autoridades argelinas, enquanto esperam contar com uma vacina adequada, estão a tomar medidas para tratar de conter a disseminação deste novo serotipo (A) no país: imobilização, proibição de mercados e concentrações de animais e vigilância reforçada das explorações na zona.

Todas as medidas de prevenção aplicadas pelo MAPAMA em 2014 perante a circulação do serotipo O no Norte de África continuam em vigor, entre ellas, o controlo nos PIFs de entrada em Espanha das condições de L&D dos veículos de transporte de animais e rações para animais e é proibida a importação de animais vivos e produtos de origem animal das espécies bovina, ovina caprina e suína, incluindo também a proibição de entrada de produtos para a pecuários como a palha e o feno, desde Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.

O MAPAMA sublinha a importância da aplicação de correctas medidas de biossegurança, nas explorações, nas acções veterinárias e no transporte animal por estrada, especialmente por parte de todos que tenham relação com o transporte de animais, produtos de origem animal e alimentos para animais com destino à Argélia. Finalmente, relembra que é muito importante a sensibilização de veterinários e produtores pecuários para a importância do seu trabalho no ãmbito dos sistemas de vigilância passiva, para o que se torna necessária a comunicação imediata e investigação oficial de qualquer sintoma suspeito da doença.

Segunda-Feira, 3 de Abril de 2017/ RASVE-MAPAMA/ Espanha.
http://www.mapama.gob.es

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