Segundo o Director do Interprofissional do Porco Branco (INTERPORC), Alberto Herranz, 2016 será um ano histórico para o sector suinícola espanhol, com mais de 2 milhões de toneladas e mais de 4500 milhões de euros vendidos ao exterior.
A carne e os produtos transformados de porco terminarão o exercício 2016 ocupando a décima segunda posição entre os produtos espanhóis mais exportados e o terceiro posto dentro do sector agro-alimentar, apenas atrás das frutas e hortaliças. As exportações do sector suinícola aumentaram de forma importante nos últimos 8 anos, nos quais o crescimento foi de 68% em volume e de 84% em valor, ritmo que se viu acelerado no passado exercício, em que as vendas ao exterior cresceram 21% em volume e 16,5% em valor.
China, principal mercado exterior em volume
Em 2016, pela primeira vez na história, um país extra-Europeu – China – converteu-se no primeiro mercado externo em volume, concentrando um pouco mais de 20% das exportações. No último ano duplicaram as vendas para a China, passando de 209 mil ton em 2015 para as 419 mil ton de 2016. Outros 4 países asiáticos estão entre os 11 principais compradores: Japão, Coreia do Sul, Hong Kong e Filipinas.
Não obstante, ainda que a importância do mercado asiático, especialmente o chinês, seja de destacar, a União Europeia continua a ser o principal mercado, mantendo-se a França como o primeiro mercado em volume de facturação, com 759 milhões de euros.
No que se refere a produtos, quase 78% da facturação ao exterior pela fileira suinícola espanhola provém da venda de carnes frescas, refrigeradas ou congeladase e vísceras. Seguem-se os presuntos e as pás curados, com 9,3% e os enchidos com 8,2%. Por outro lado, o toucinho representa 3,2% e os restantes produtos 1,5%.
Segunda-Feira, 30 de Janeiro de 2017/ Interporc.
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