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A parte da produção total exportada pela indústria de alimentação e bebidas não deixou de crescer nos últimos anos, passando de pouco mais 15% em 1998 a mais de 25% em 2013, dados que permitem estimar que em 2020 serão superados os 35% da produção total do sector, segundo se extrai do “Informe de Exportaciones de la Industria de la Alimentación y Bebidas 2013: Análisis a medio y largo plazo”.
Segundo refere o relatório, a indústria de alimentação e bebidas alcançou em 2013 um volume de exportações que superou os 22.499 milhões de euros, 1,5% acima do valor registado em 2012, pelo que as suas vendas representam mais de 60% das totais do sector agro-alimentar. Neste sentido, tal como mostra a retrospectiva do sector neste âmbito, a evolução das exportações da indústria reflete um desenvolvimento sustentado nos últimos anos, com uma taxa anual de crescimento situada em 5,8% no último lustro, em 6,5% na última década e em 6,6% durante os últimos 15 anos. Os valores, para além disso, representam taxas superiores às apresentadas no sector agro-alimentar em seu conjunto (5,5%, 5,9% e 5,6%). Pela sua parte, as importações alcançaram os 17.608 milhões de euros, o que contribuiu também para apresentar um superávit comercial de 4.891 milhões de euros.
Quanto aos produtos mais exportados, os produtos de suíno continuam a liderar o ranking, com vendas de mais de 3.000 milhões de euros. Em segundo lugar encontra-se o vinho, com mais de 2.500 milhões, seguido pelo azeite, com mais de 2.000 milhões.
A União Europeia continua a ser o principal sócio comercial da indústria espanhola de alimentação e bebidas, com uma quota de 72,8% do total exportado. Neste sentido, os cinco primeiros destinos são comunitários (França, Portugal, Itália, Alemanha e Reino Unido, este último destaca com um crescimento de 7% a médio e longo prazo).
Quanto a países terceiros, E.U.A. continua a encabeçar o ranking com 981 milhões de euros e um crescimento sustentado nos últimos anos. China+Hong Kong ocupam o segundo posto com 557 milhões de euros e um crescimento de 20% nos últimos 5 anos; enquanto que o Japão se situa no terceiro lugar, graças a um forte incremento de 13% no último ano, alcançando os 413 milhões de euros.
Terça-feira, 18 de Novemfro de 2014/ FIAB/ Espanha.
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