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A Ministra da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, Isabel García Tejerina, sublinhou o modo como “o comércio externo agroalimentar constituiu um dos pilares da recuperação económica, contribuindo de um modo decisivo para a melhoria da balança comercial total do nosso país”.
Isabel García Tejerina, apresentou o Anuário “Alimentación en España 2014”, elaborado por MERCASA com os dados de 2013.
Sector suinícola
Segundo os dados publicados no Anuário, o sub-sector carnes-pecuária representou, em 2013, 27,6% da Produção Final Agrária e cerca de 75% da Produção Final gerada por todo o sector animal em Espanha, do que se deduz a sua importância acima das produções de origem animal como o leite o os ovos. A nível Europeu, o sector das carnes representava en 2013 cerca de 60% da Produção Animal e de 25% da Produção do Ramo Agrário.
Os suínos são o principal sector pecuário em Espanha e a cada ano que passa vai aumentando o seu peso. Em 2013 o sector suinícola contribuiu com 39,4% da Produção Final Pecuária e 14,2% da Produção Final Agrária, praticamente a mesma percentagem que no ano precedente. Expresso em euros correntes, o valor atingido pelo sector suinícola no ano 2013 ascendeu a 6272,9 milhões de euros a preços básicos, mais 11,7% que no ano anterior, exercício em que, por outra lado, também tinha aumentado o valor gerado por este sector.
A produção de carne reduziu-se em quantidade cerca de 1% e os preços subiram 8,6%, dois factos que propiciaram um aumento do valor final gerado por este sector com efeito no cálculo da renta agrária de 7%. Contudo, em 2013 voltou a descer o número de explorações suinícolas. Assim, ao fim do ano havia um total de 85.459, menos 2,3% que no ano precedente. O grosso destas explorações (mais de 68.000) eram explorações de criação intensiva de porcos, enquanto que o resto eram estabelecimentos de produção mista (intensiva-extensiva) ou apenas extensiva. No fim de 2013 o efectivo de suínos de produção de carne rondava os 25,6 milhões de cabeças, mais 1% que na campanha anterior na que o efectivo desceu na mesma proporção. Deste efectivo total, 10,6 milhões eram porcos de engorda e 7,1 milhões eram leitões. Em número de explorações, em 2013 destacaram-se, um ano mais, a Galiza (31,8%), Andaluzia (14,4%) e Estremadura (15,7%), enquanto que no número de cabeças total sobressairam a Catalunha com mais de 6 milhões de animais, Aragão, Castela e Leão e Castela-La Mancha.
Pelo seu lado, o número de animais abatidos em 2013 ascendeu a 41,4 milhões de cabeças (menos 1% que em 2012), com uma produção de 3.439.500 toneladas de carne, um volume ligeiramente inferior ao do ano anterior.
A produção de carne concentra-se na Catalunha (43,7%), Castela e Leão (12%), Castela-La Mancha (9,2%) e Andaluzia (9%). É de destacar que, enquanto Castela e Leão reduziu a sua posição no ranking de regiões produtoras de carne de porco, a Catalunha aumentou.
No que diz respeito aos preços, os preços médios dos porcos da classe E ficaram nos 139,18 euros/100 quiilogramas, contra os mais de 173 euros/100 quilogramas do ano anterior.
Relativamente ao comércio externo, a exportação total de carne de porco desde Espanha elevou-se aos 1,3 milhões de toneladas, contra as 1,4 milhões do ano anterior. A maior parte das vendas realizaram-se para países da UE (mais de um milhão de toneladas exportadas). Quanto às importações, no total entraram no mercado espanhol 216424 toneladas, enquanto que no ano anterior se tinham comprado algo mais de 182.000 toneladas. A maior parte foi procedente de Países Comunitários. Além do porco branco, em Espanha há também uma importante produção de porco ibérico. Em 2013 o efectivo de animais rondava os 1,9 milhões de cabeças, cifra notavelmente mais baixa que a do ano anterior. Um ano mais, Castela e Leão foi a região com um maior efectivo destes animais (753000 cabeças) e também liderou as ventas de presuntos e paletas.
Terça-Feira, 25 de Novembro de 2014.
MAGRAMA/ Espanha. http://www.magrama.gob.es
Mercasa/ España. http://www.mercasa-ediciones.es
