O Secretário da Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, autorizou a transferência de uma versão modificada e não infecciosa do vírus da Febre Aftosa desde o Centro de Doenças Animais de Plum Island para o território continental dos EUA com o objectivo de continuar o desenvolvimento e o estudo de vacinas. Se bem que o vírus modificado da Febre Aftosa não possa provocar a doença e não apresente risco de transmissão da doença, continua a ser um vírus vivo da doença e a Lei Federal exige a aprovação por parte do Secretário para esta transferência.
Identificar uma vacina que use um vírus modificado permitirá que o USDA obtenha e adquira mais rapidamente uma vacina contra a Febre Aftosa em caso do aparecimento de um surto desta devastadora doença. Com este anúncio, as empresas de vacinas podem agora solicitar autorizações ao USDA para continuarem o seu trabalho com este vírus específico modificado, não infeccioso da Febre Aftosa nos Estados Unidos. Todos as autorizações outorgadas incluirão restrições apropriadas de biocontenção e uso e podem ser revogadas se houver justificação para tal.
Com a finalidade de proteger os ungulados do país, os trabalhos com o vírus vivo da Febre Aftosa apenas eram permitidos no Centro de Doenças Animais de Plum Island, onde se trabalha sob restritos procedimentos de biocontenção. Contudo, com os avanços na tecnologia, agora é possível modificar geneticamente o vírus para que não seja infeccioso. Com esta protecção adicional, agora é possível permitir o desenvolvimento de vacinas dentro dos EUA, em vez de depender de fontes estrangeiras.
Quinta-Feira, 26 de Abril de 2018/ APHIS/ Estados Unidos.
http://www.aphis.usda.gov