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A percepção que o consumidor tem sobre um produto é o impulsionador principal da compra. A carne e os derivados de carne são também sujeitos a esta conduta, por isso, os investigadores do IRTA, Maria Font i Furnols e Luis Guerrero, estudaram os factores mais destacados que condicionam o comportamento dos consumidores num estudo publicado no Meat Science. O objectivo do estudo é entender como é que se geram as expectativas de consumo e quais são os factores que a indústria tem que considerar para as satisfazer.
A primeira das variáveis expostas está sujeita a factores psicológicos, determinados pelos conhecimentos e atitudes que o consumidor cria a partir de experiências próprias e da cultura onde se encontra.
Uma segunda aproximação aos produtos de carne tem a ver com o factor sensorial e como as propriedades específicas do produto se adaptam às expectativas do mercado. Aspectos visuais, como a cor ou a quantidade de gordura intramuscular, a textura ou o gosto, são qualidades que se aceitam de forma diferente segundo os hábitos de consumo de cada zona ou cultura.
Para finalizar, o estudo dos investigadores do IRTA analisa a importância do marketing na eleição do produto. Uma das estratégias mais destacadas é o preço o que o consumidor está disposto a pagar pelo que é oferecido.
Os rótulos e os certificados também são elementos de informação importante que o consumidor tem em conta para a escolha de um produto. Um selo que garanta a origem local da carne tende a ser associado a um produto mais fresco e, consequentemente, de melhor qualidade.
Deste modo, o processo de decisão da compra de carne vai mais além que a qualidade do produto. A indústria tem que conhecer os factores de decisão para criar estratégias que favoreçam atitudes positivas dos consumidores, ao mesmo tempo que acrescentem interesse ao produto de pontos de vista tão diferentes como o valor nutricional, a saúde ou o meio ambiente.
Terça-feira, 20 de Janeiro de 2015/ IRTA/ Espanha.
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