Tendo em conta que uma das principais formas de combater a peste suína africana é através das boas práticas de criação, assim como da formação dos veterinários para controlar e prevenir a propagação da doença, no passado mês de Novembro, e dentro do Quadro Global para as Doenças Transfronteriças dos Animales (GF-TADs), a Organização para a Agricultura e a Alimentação das Nações Unidas (FAO), em colaboração com a OIE e o apoio financeiro do Governo de Itália, Ministério de Saúde e USDA, organizou-se uma sessão de formação para melhorar os serviços veterinários regionais nas Balcãs e Cáucaso. Os participantes da Arménia, Bielorrússia, Geórgia, Rússia, Moldávia, Servia e Ucrânia foram convidados durante cinco dias nos laboratórios do Istituto Sperimentale Zooprofilattico dell'Umbria e Marche (IZS-UM) em Perugia, Itália.
O IZS-UM é um centro de referência nacional da PSA e está equipado com o Nível de Biossegurança 3 (BSL- 3). Durante a capacitação, os participantes aprenderam a reconhecer os sintomas clínicos e as lesões anatómicas em porcos infectados experimentalmente mediante exames post mortem. Também aprenderam conceitos básicos de epidemiologia e foram-lhes dadas ferramentas para prevenir e controlar a propagação da PSA. Um dos aspectos importantes da formação foi a questão de biossegurança no momento da amostragem, embalamento e envio de material infectado para um centro de referência para a PSA nacional ou internacional.
Segunda-feira, 27 de Janeiro de 2014/ FAO.
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