O Índice de Preços dos Alimentos da FAO teve uma média de 169,8 pontos em Dezembro de 2017, isto é, 5,8 pontos (ou 3,3 %) menos que em Novembro, sendo os preços dos produtos lácteos, os azeites e óleos vegetais e o açúcar os que tiveram maiores descidas. Os preços dos cereais e da carne também caíram, mas apenas ligeiramente. Em relação a todo o ano de 2017, o Índice de Preços dos Alimentos teve uma média de 174,6 pontos, isto é, mais 8,2 % que em 2016, o que representa a média anual mais elevada desde 2014, ainda que seja 24 % mais baixa do que os níveis máximos atingidos em 2011 de quase 230 pontos. Se bem que os valores do açúcar em 2017 tenham caído a pique, os preços dos produtos lácteos e da carne registaram um forte aumento anual; os preços dos cereais e os azeites e óleos também aumentaram, ainda que mais moderadamente.
O Índice de Preços da Carne da FAO registou um valor de 171,6 pontos em Dezembro, levemente abaixo do seu valor ligeiramente revisto de Novembro. As cotações internacionais dos preços da carne de bovino caíram ante a pressão pelo aumento da oferta nos mercados tanto nacionais como internacionais. Contudo, as cotações da carne de suíno, de ovino e de aves apenas variou, reflectindo uma situação globalmente equilibrada da oferta e da procura. No decurso do ano, o Índice de Preços da Carne da FAO teve uma média de 170 pontos em 2017, isto é, mais 9 % que em 2016, mas 4,7 % abaixo da média dos cinco anos precedentes (2012-2016). Em 2017, os preços da carne de ovino registaram o maior aumento, seguidos pelos da carne de suíno, de aves e de bovino.
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2018/ FAO.
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