O Índice de Preços dos Cereais da FAO teve uma média de 111,7 pontos em Janeiro, uma subida de 0,3 pontos (0,3%) face a Dezembro, mas ainda assim 8,2 pontos (6,9%) abaixo do nível do ano anterior.
Os preços de exportação do trigo desceram muito ligeiramente em Janeiro, com poucas oscilações durante o mês. Embora a fraca procura de importação, levando a uma lentidão nas vendas de exportação de vários grandes exportadores, tenha pesado sobre os preços, a oferta mais restrita na Federação Russa e as condições mistas das culturas de Inverno em partes da União Europeia, a Federação Russa e os Estados Unidos da América impediram uma descida mais acentuada.
Os preços mundiais do milho aumentaram em Janeiro, superando os níveis do ano anterior pela primeira vez em dois anos. A pressão ascendente nos preços resultou de ofertas sazonalmente restritas, condições desfavoráveis na Argentina após o término da sementeira, progresso lento na principal cultura do Brasil (safrinha), juntamente com previsões revistas e menores de produção e stock de milho nos Estados Unidos da América.
Entre outros grãos secundários, os preços mundiais do sorgo e da cevada aumentaram, embora o aumento da cevada tenha sido apenas marginal.
Entretanto, o Índice de Preços do Arroz da FAO caiu 4,7% em Janeiro, uma vez que a ampla oferta exportável e a concorrência entre exportadores continuaram a exercer pressão descendente sobre os preços.
7 de Fevereiro de 2025/ FAO.
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