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FAO Outlook 2014: aumento moderado na produção de carne em 2014

Espera-se que a produção de carne de porco cresça 1,1% para um nível record de 115,5 milhões de toneladas em 2014.

15 Maio 2014
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Segundo a FAO, prevê-se que a produção mundial de carne cresça de forma moderada durante este ano 2014 para os 311,8 milhões de toneladas, um aumento de 3,3 milhões de toneladas, ou seja, mais 1,1% em relação a 2013.

Prevê-se que o crescimento se concentre nos países em desenvolvimento, que são também os principais centros de procura crescente. A nível internacional, os preços têm-se mantido altos em termos históricos nos últimos três anos. A queda de preços das rações facilitaram alguma diminuição dos preços das aves e do porco, enquanto que os preços da carne bovina e ovina se têm mantido firmes.

Pronostica-se que o comércio mundial de carne aumentará moderadamente, +1,4% para 31,3 milhões de toneladas. O crescimento seria inferior à média dos últimos anos, o que reflecte as limitações de produção em alguns dos principais países exportadores. Existem diferenças notórias no comércio previsto para as distintas variedades de carne, com previsões de crescimento para a carne de bovino e aves e uma diminuição para ovino e suíno. A carne de aves continua a ser o principal produto comercializado, com 43% do total, seguida de carne de bovino, suíno e ovino, respectivamente.

Carne de porco

Continuando com a tendência de vários anos para a expansão, espera-se que a produção de carne de porco cresça 1,1% a um nível record de 115,5 milhões de toneladas em 2014, com a ajuda dos menores custos de alimentação. A maior parte do aumento prevê-se que tenha lugar nos países em desenvolvimento, onde se origina mais de 60% da produção total, se bem que também se espere um aumento da produção nos países desenvolvidos.

A Ásia é a região líder na produção de carne de porco, representando mais da metade do total. A maior procura por parte dos consumidores e as ajudas governamentais impulsionaram a produção da China em +1,6 % para as 55,7 milhões de toneladas, o que representa 48% da produção mundial. Noutras partes da Ásia, prevêm-se crescimentos de leves a moderados no Vietname, Filipinas, Japão, Tailândia e Indonésia. Na República da Coreia, prevê-se uma menor produção como resultado da diminuição do número de reprodutores e da introdução de um novo sistema de classificação que proporciona incentivos à redução dos pesos ao abate.

O Brasil, quarto maior produtor do mundo, está pronto para aumentar a produção para um record de 3,6 milhões de toneladas, estimulado pela melhoria dos preços e da redução dos custos de alimentação. Também se prevê um crescimento constante do México, com uma produção sustentada pela melhoria genética e pela produtividade, que se traduz em mais leitões por ninhada e peso superior dos animais.

A produção na UE, o segundo mais importante produtor mundial depois da China, com 22,8 milhões de toneladas, espera-se que cresça pouco devido às limitações impostas pelo cumprimento das normas de bem-estar animal relativas ao alojamento das porcas.

Nos Estados Unidos, que ocupa o terceiro lugar na produção mundial, a propagação da Diarreia Epidémica Suína (DES), que causa um aumento da mortalidade dos leitões, prevê-se que provoque uma redução de 1,9% da produção.

Na Federação Russa espera-se que a redução dos preços das rações e as políticas governamentais que favorecem as grandes explorações dêem lugar a um aumento de 2,9%, dando lugar a mais de uma década de crescimento. O investimento em novas explorações e a melhoria da rentabilidade deveria também impulsionar a produção na Ucrânia.

Quinta-Feira, 8 de Maio 2014/ FAO.
http://www.fao.org

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