A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estabeleceu uma parceria tripartida com a China e cinco outros países do Sudeste Asiático para limitar a disseminação de doenças animais transfronteiriças (ADD).
Os institutos veterinários e autoridades de saúde animal do Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia e Vietname irão trabalhar em conjunto com especialistas chineses e especialistas da FAO para melhorar os mecanismos e desenvolver a capacidade de gerir o movimento de animais através das fronteiras. Espera-se que isso gere um comércio mais seguro, reduza o risco de desenvolver novas doenças e impeça a disseminação das existentes.
Os países do sudeste asiático, incluindo os da sub-região do Grande Mekong (SMG), têm condições climáticas e factores socio-económicos semelhantes. Continuam a relatar surtos de importantes doenças animais transfronteiriças, incluindo aquelas de alto impacto económico, como a Febre Aftosa e doenças suínas, como a Síndrome Reprodutiva e Respiratória Suína (PRRS) e a Peste Suína Clássica (PSC). Essas doenças e a sua disseminação, particularmente a da Febre Aftosa, causaram bilhões de dólares por ano em perdas para a região.
Aproximadamente 65% da população de suínos do mundo está concentrada na Ásia e com uma crescente procura por suínos e seus produtos na região, o impacto socio-económico das doenças suínas é maior do que nunca.
Terça-feira, 3 de Julho de 2018/ FAO.
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