Este forte aumento do preço dos factores de produção agrícolas foi impulsionado pelo aumento do preço dos fertilizantes e correctores do solo (+32,2%), energia e lubrificantes (+19,7%), bem como da alimentação animal (+11,2%), segundo a Agreste.
Em 2021, o preço de compra dos alimentos para animais aumentou 11,2 % em média num ano. O aumento afectou tanto as matérias-primas para alimentação animal (+12,0%) como os alimentos compostos (+10,9%). O aumento foi de 17,4% para os cereais e derivados, de 16,4% para os bagaços e de 6,3% para outras matérias-primas como a luzerna desidratada ou a polpa de beterraba. O preço dos alimentos aumentou após a subida dos preços das matérias-primas para a alimentação animal: + 22,1 % para o trigo, + 38,8 % para o milho, + 34,2 % para a cevada, + 16,2 % para a farinha de soja e + 22,6 % para farinha de colza em média durante o ano. Assim, o preço das matérias-primas utilizadas na alimentação animal, segundo o IPAA, aumentou 25,8% em média num ano.
Em 2021, a produção de alimentos compostos para animais, estimada em 19,2 Mt, caiu 1,2% em relação a 2020 e 0,9 % em relação à média de 2016-2020, voltando ao baixo nível atingido em 2016. A produção de rações para porcos, a segunda mais importante, com 4,7 Mt, contraiu-se 2,3% em 2021, em relação a uma, também, menor produção suína (-1,3%).
Março de 2022/ Agreste - Synthèses Conjoncturelles/ França.
https://www.agreste.agriculture.gouv.fr