Com o objectivo de fortalecer as acções iniciadas para prevenir a entrada da Peste Suína Africana (PSA) no México, a Secretaría de Agricultura y Desarrollo Rural (Sader) aplicou diversas medidas como a de restringir a importação de produtos de risco, capacitar permanentemente os técnicos e reforçar, de forma constante, as acções de inspecção zoosanitária comercial e turística.
Paralelamente, estabeleceu acordos com o sector produtivo para elevar os níveis de biossegurança nas explorações de todo o país.
O Servicio Nacional de Sanidad, Inocuidad y Calidad Agroalimentaria (Senasica) não permite a importação comercial ou turística de carne e produtos cárneos de porco dos 20 países que reportaram focos recentes da doença: Bélgica, Bulgária, Burundi, Chade, China, Costa do Marfim, Estónia, Hungria, Quénia, Letónia, Lituânia, Mali, Moldávia, Polónia, República Checa, Roménia, Rússia, África do Sul, Ucrânia e Zâmbia.
Dirigentes do organismo reuniram com suinicultores com a finalidade de aumentar as medidas de biossegurança nas explorações de produção, para que estes apliquem as Boas Práticas de Produção e que informe de imediato se detectarem alguma anomalia nas suas explorações.
Como medida adicional, o Senasica, em coordenação com a Associação Mexicana de Veterinários Especialistas em Suínos (Amvec), trabalha na integração de um novo Manual de Biossegurança para as Suiniculturas – que se incluirá nas Boas Práticas de Produção Pecuária —, com a finalidade de elevar as medidas preventivas nas explorações de produção.
Em coordenação com Agrupamentos de Produtores, como a Organización de Porcicultores del País (Oporpa), realizaram-se visitas a portos e aeroportos para observar as actividades dos agentes do Senasica nos pontos de entrada no país.
Por outra lado, a Direcção-Geral de Inspecção Fitozoosanitária do Senasica leva a cabo acções em todos os pontos de entrada no país, encaminhadas para a prevenção da introdução da PSA no México.
Perante o alerta internacional devido à dispersão desta doença que afecta os suínos e não existe no México, o Senasica accionou outras medidas tendentes a minimizar o risco da sua entrada no território mexicano, especialmente em vôos provenientes de países afectados que chegam a Tijuana e à Cidade do México, principalmente.
Por isso, é obrigatória a utilização de pedilúvios sanitarios em vôos internacionais e a realização de inspecções duplas, com o apoio de cães para detectar produtos agro-alimentares de risco, a fim de evitar a sua entrada no país.
Para além disso, os agentes selam as cozinhas e incineram os resíduos de comida de barcos e aviões para destruir qualquer possibilidade de que a doença entre no país.
Quarta-Feira, 24 de Abril de 2019/ SADER/ México.
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