México tornou-se um dos primeiros países do mundo a ser reconhecido pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE, pelas suas siglas em francês) como livre de Peste Suína Clássica (PSC).
O certificado foi entregue durante a 83ª Sessão Geral da OIE, pelo seu director geral, Bernard Vallart, ao delegado de México perante este organismo internacional, o director geral de Saúde Animal do SENASICA, Joaquín Braulio Delgadillo Álvarez e aos representantes dos produtores suinícolas do país.
Este reconhecimento beneficia à volta de um milhão de Unidades de Produção Suína, com um efectivo de mais de 16.2 milhões de cabeças e um valor estimado em 35 mil 933 milhões de pesos. Mais de dois milhões de famílias vivem da produção suinícola nacional, a qual gera 350 mil empregos directos e mais de 1.7 milhões de indirectos.
Erradicar a doença do território nacional melhora a perspectiva de produção de 1.3 milhões de toneladas de carne de porco anual e acrescenta valor à exportação de 92 mil toneladas de carne de porco , em explorações suínas de estados como Baixa Califórnia, Chihuahua, Coahuila, Jalisco, Guanajuato, Quintana Roo, Sinaloa, Sonora, Tamaulipas e Yucatán.
Cabe destacar que o México foi o terceiro país da América Latina a conseguir a erradicação da doença, o que permite ampliar as expectativas de comercialização e exportação de porcos e os seus produtos para outros países como Estados Unidos de América (EUA), Canadá, Chile, Japão, Cuba, Puerto Rico, Vietname, Singapura, China, Coreia do Sul, El Salvador, Guatemala, República Dominicana, Nicarágua, Taiwán, Colômbia, Venezuela, Paraguai, Equador, Argentina e Bolívia.
Com a finalidade de conseguir o estatuto sanitário de país livre de PSC, o México implementou uma campanha zoosanitária para a erradicação da doença, que esteve vigente do ano 1973 até 2009.
Domingo, 31 de mAIO de 2015/ SAGARPA/ México.
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