São apresentados os destaques das últimas estimativas sobre cereais e oleaginosas divulgadas pelo USDA a 12 de Outubro:
Milho
- A produção mundial de milho para a nova campanha de 2023/24 deverá atingir 1214,5 milhões de toneladas (Mt), um aumento de 5,1% em relação à campanha de 2022/23 (1155,0 Mt).
- Para os Estados Unidos, a produção será em torno de 382,7 Mt, um aumento de 9,8% em relação à campanha anterior (348,4 Mt), enquanto a China diminuiria sua colheita em 0,1%, atingindo 277,0 Mt. A União Europeia cresceria 14,3% com 59,7 Mt, enquanto a Ucrânia, com 28 Mt, apresentaria um aumento de 3,7%.
- A produção do Brasil alcançaria 129 milhões de toneladas, um número que representaria uma diminuição de 5,8% em relação à temporada anterior, enquanto a colheita da Argentina alcançaria 55 milhões de toneladas, um aumento de 61,8% em relação à temporada anterior.
- As exportações mundiais do cereal aumentariam 8,4%, passando de 181,0 MT na temporada 2022/23 para 196,3 MT neste novo ciclo, sendo os Estados Unidos o segundo maior exportador do cereal com 51,4 MT, o que significaria um aumento de 21,9% em relação à temporada anterior.
- A oferta exportável da América do Sul mostraria um aumento significativo na Argentina, que aumentaria 78,3% neste novo ciclo, com 41,0 milhões de toneladas, enquanto para o Brasil são estimadas 55 milhões de toneladas, o que representaria uma diminuição de 3,5% em relação à temporada anterior.
- A China exigiria importações de milho de 23 milhões de toneladas, o que significa um aumento de 24,3% em relação à época anterior (18,5 milhões de toneladas), enquanto a União Europeia manteria as suas importações em 24 milhões de toneladas.
- As existências finais aumentariam 4,8% a nível mundial, atingindo 312,4 milhões de toneladas. De facto, para os Estados Unidos, as existências aumentariam 55,1%, enquanto para o Brasil e a China diminuiriam 22,2% e 2,0%, respetivamente.
Soja
- A produção mundial de soja para a temporada 2023/24 deverá aumentar 7,9% em relação à temporada anterior, passando de 370,2 Mt para 399,5 Mt, por ordem.
- As estimativas para as colheitas da América do Sul mostram um aumento de 4,5% para o Brasil, para 163 Mt, enquanto a Argentina deve aumentar 92,0% para 48,0 Mt.
- O Paraguai aumentaria sua produção em 10,5% em relação à colheita da temporada 2022/23 (9,1 MT), alcançando uma colheita de 10 MT, retornando os níveis que eram habituais até ao ciclo 2020/21.
- Neste novo relatório, estima-se uma colheita de 111,7 Mt para os Estados Unidos, o que se refere a uma diminuição de 3,9% em relação ao ciclo 2022/23, quando atingiu 116,2 Mt naquela época.
- A actividade de exportação seria liderada pelo Brasil, com 97,5 MT, um aumento de 2,1% em relação ao ciclo anterior (95,5 MT), enquanto os Estados Unidos alcançariam um volume de exportação de 47,8 MT, um número que representa uma diminuição de 11,9% em relação à última colheita (54,2 MT).
- Para a Argentina, as exportações são projectadas em 4,6 milhões de toneladas, o que significaria um aumento de 12,2% em comparação com a temporada 2022/23 (4,1 milhões de toneladas).
- A China importaria 100 milhões de toneladas, o que é 2% menor do que na temporada anterior.
- Os inventários finais da oleaginosa aumentariam 13,5% a nível global, atingindo 115,6 Mt e seriam apoiados por aumentos nos inventários da Argentina e do Brasil.
Redacción 333 América Latina com dados de USDA | Estados Unidos da América. https://apps.fas.usda.gov/