Seguem-se os destaques dos últimos relatórios de estimativas de cereais e oleaginosas divulgados pelo USDA em 11 de Abril.
Milho
- A produção mundial de milho para a época 2023/24 deverá atingir 1227,9 milhões de toneladas (Mt), um aumento de 6,1 % em comparação com a época 2022/23 (1157,7 Mt).
- Para os Estados Unidos, a produção seria de cerca de 389,7 Mt, um aumento de 12,4% em comparação com a campanha anterior (346,7 Mt), enquanto a China poderia aumentar a sua colheita em 4,2%, atingindo 288,8 Mt. Por sua vez, a União Europeia poderia crescer 16,7% com 61 Mt, enquanto a Ucrânia, com 29,5 Mt, apresentaria um aumento de 9,3%.
- Para o Brasil, a produção atingiria 129 milhões de toneladas, um valor que representaria uma diminuição de 5,8% em comparação com a temporada anterior, enquanto que para a Argentina, a colheita atingiria 55 milhões de toneladas, crescendo assim 52,8% em comparação com o último ciclo.
- As exportações mundiais do cereal aumentariam 11,3%, passando de 180,2 MT na temporada 2022/23 para 200,6 MT neste novo ciclo, sendo os Estados Unidos o maior exportador do cereal com 53,3 MT, o que significaria um aumento de 26,4% em relação à temporada anterior.
- A oferta exportável sul-americana mostraria um aumento significativo por parte da Argentina, pois aumentaria 66,4% neste novo ciclo com 42,0 MT, enquanto para o Brasil são estimadas 52 MT, o que representaria uma diminuição de 4,2% em relação à temporada anterior.
- A China exigiria importações de milho de 23 milhões de toneladas, o que significa um aumento de 22,9% em comparação com a temporada anterior (18,7 milhões de toneladas), enquanto a União Europeia importaria 21,0 milhões de toneladas, ou seja, 9,5% menos do que no ciclo 2022/23 (23,2 milhões de toneladas).
- As existências finais mundiais aumentariam 5,3 % para 318,3 Mt. De facto, para os Estados Unidos, as existências aumentariam 56 %, enquanto para o Brasil diminuiriam 45,9 %.
Soja
- A produção mundial de soja para a campanha 2023/24 está projetada para aumentar 4,9% em relação à temporada anterior, de 378,2 para 396,7 Mt em ordem.
- As estimativas para as colheitas da América do Sul mostram uma diminuição de 4,3 % para o Brasil, que atingiria 155 Mt, enquanto a Argentina deverá aumentar em 100,0 % com 50,0 Mt.
- O Paraguai aumentaria sua produção em 4,5% em relação à temporada 2022/23 (10,1 Mt), atingindo uma colheita de 10,5 Mt.
- Neste novo relatório, estima-se uma colheita de 113,3 Mt para os Estados Unidos, o que se refere a uma diminuição de 2,5% em relação ao ciclo 2022/23, quando atingiu 116,2 Mt naquela época.
- A actividade de exportação seria liderada pelo Brasil com 103,0 Mt, crescendo 7,8 % em relação ao ciclo anterior (95,5 Mt), enquanto os Estados Unidos atingiriam um volume de exportação de 46,3 Mt, valor que representa uma queda de 14,7 % em relação à última colheita (54,2 Mt).
- Para a Argentina, as exportações estão projectadas em 4,6 milhões de toneladas, o que significaria um aumento de 9,9% em comparação com a temporada 2022/23 (4,2 milhões de toneladas).
- A China importaria 105 milhões de toneladas, o que é 0,5% maior do que na temporada anterior.
- As existências finais da oleaginosa aumentariam 12,7 % a nível mundial, para 114,2 milhões de toneladas, e seriam apoiadas por aumentos das existências na Argentina, nos Estados Unidos e na China.
Redacção da 333 Latinoamérica com dados do USDA | Estados Unidos da América. https://apps.fas.usda.gov/