Milho
- A produção mundial de milho para a campanha 2024/25 seria de cerca de 1217,9 milhões de toneladas (Mt), o que representa uma quebra de 1,0% face ao ciclo 2023/24, cuja última estimativa consolida 1229 Mt.
- Para os Estados Unidos, a produção atingiria 384,6 Mt, caindo 1,3% em relação à campanha anterior (389,7 Mt), enquanto a China aumentaria a sua colheita em 1,1%, atingindo 292,0 Mt. Por sua vez, a União Europeia diminuiria 6,3%. com 58,0 Mt, enquanto a Ucrânia, com 26,5 Mt, registaria uma quebra de 18,5% face os 32,5 Mt consolidados no ciclo anterior.
- Para o Brasil, a produção atingiria os 127 Mt, aumentando 4,1% face à campanha 2023/24 (122 Mt), enquanto que, para a Argentina, a colheita rondaria os 51 Mt, aumentando 2,0% face ao ciclo passado.
- As exportações mundiais de milho manter-se-iam em 193,0 Mt nesta nova campanha.
- Os Estados Unidos liderariam a atividade exportadora com 62,9 Mt e cresceriam 8,0% face à campanha anterior, seguidos pelo Brasil, Argentina e Ucrânia com 48, 36 e 23 Mt na sua ordem.
- A China reduziria a sua procura de milho importado em 40,2%, atingindo 14 Mt para esta nova campanha, enquanto a União Europeia importaria 19,5 Mt, o que representaria uma diminuição de 1,5% face ao ciclo 2023/24 ( 19,8 Mt).
- Os stocks finais seriam reduzidos 6,3% a nível global, atingindo 296,4 Mt. Para os Estados Unidos, os stocks cairiam 1,3%, enquanto que para o Brasil e a Ucrânia diminuiriam 63,8 e 59,3%.
Soja
- A produção global de soja para o ciclo 2024/25 aumentaria 8,2% face à campanha anterior, passando de 394,9 para 427,1 Mt respectivamente.
- As estimativas para as colheitas sul-americanas referem um aumento de 10,5% para o Brasil, que atingiria os 169 Mt, enquanto para a Argentina estima-se um crescimento de 7,9%, atingindo os 52,0 Mt.
- O Paraguai aumentaria a sua produção em 1,8% face à campanha 2023/24 (11,0 Mt), consolidando uma colheita de 11,2 Mt.
- Para os Estados Unidos estima-se uma colheita de 121,4 Mt, o que significaria um aumento de 7,2% face ao ciclo anterior (113,3 Mt).
- A actividade exportadora seria liderada pelo Brasil com 105,5 Mt, número que seria 1,3% superior ao registado no ciclo 2023/24, enquanto os Estados Unidos atingiriam um volume de exportação de 49,7 Mt, o que indica um crescimento de 7,7% face à campanha anterior (46,1 Mt).
- Para a Argentina, as exportações estão projetadas em 4,5 Mt, valor que representa uma quebra de 12,0% face ao ciclo anterior (5,1 Mt).
- A China importaria 109 Mt, volume que ficaria 2,7% abaixo do total da campanha anterior (112,0 Mt).
- Os stocks finais da oleaginosa aumentariam 17,6% em todo o mundo, atingindo os 131,9 Mt, o que seria suportado por aumentos dos stocks dos Estados Unidos, Brasil e Argentina.
Redacção Departamento de Economia e Mercados 333 América Latina com dados do USDA | Estados Unidos. https://apps.fas.usda.gov/