O Mato Grosso do Sul já é um dos players da liderança brasileira no ranking de produção e exportação de proteína animal. Com seu avanço nas etapas do PNEFA (Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), conquistará o estatuto de livre de Aftosa sem vacinação, alcançando novos patamares mundiais.
A retirada da vacina de Febre Aftosa faz parte do Plano Estratégico do PNEFA, que estabelece no Brasil uma série de regras sanitárias de acordo com o determinado pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).
“Para o MS, que faz parte do Bloco IV junto com os estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal, a retirada da vacinação representará a chancela oficial do que já vem sendo desenvolvido até hoje: produção de carne bovina com qualidade, sustentabilidade e segurança alimentar”, explica José Pádua, gerente técnico do Sistema Famasul.
Para Pádua, esse reconhecimento “sela” a credibilidade do Estado como produtor de proteína animal junto dos mercados consumidores internacionais, potencializando também as possibilidades de aceder a novos mercados e obter melhores negociações em preço e quantidades.
Recentemente um parecer favorável da Organização Mundial de Saúde Animal reconheceu os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte de Amazonas e Mato Grosso) como zonas livres de Aftosa sem vacinação.
“O MS vai figurar nesta relação, muito em breve. Não somente pelo aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e a implantação de medidas para a manutenção do estatuto de área livre de Febre Aftosa, mas também pelo comprometimento e eficiência dos nossos produtores rurais nas mais diversas cadeias produtivas. Será uma grande evolução na já imagem positiva da carne bovina sul-mato-grossense no exterior, ampliando o panorama de mercado para outras proteínas, como as carnes de porco e de aves”, analisa.
Março de 2021 / CNA / Brasil.
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