Aproveitando a próxima visita do Primeiro Ministro japonês Shinzo Abe, a Associação Nacional da Carne de Bovino e o Conselho Nacional de Produtores de Suínos, insistiram para que o Presidente Trump inicie negociações que leve a um acordo de livre comércio com o Japão.
Para as exportações de carne de bovino e de suíno dos Estados Unidos, o Japão é o mercado internacional de maior valor. No ano fiscal de 2016, os consumidores japoneses compraram produtos cárneos norte-americanos de bovino e suíno no valor de 1400 milhões e 1500 milhões US $, respectivamente. A procura japonesa de carne de bovino e de porco proveniente dos Estados Unidos é muito forte apesar das taxas aduaneiras japonesas e de outras medidas de importação que limitam o acesso ao mercado para ambos produtos.
Segundo os termos do Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP), retirado por Trump há umas semanas, a taxa aduaneira do Japão de 38,5% sobre a carne de bovino fresca e congelada tinha sido reduzida para 9% durante o período de entrada em vigência do acordo e tinha dado, à indústria da carne de bovino norte-americana, paridade com a da Austrália no mercado japonês. As taxas aduaneiras aplicadas pelo Japão à carne de porco, que se determinam através de um denominado sistema de preços de mercado, tinham sido reduzidas substancialmente dentro do acordo do TPP.
Uma análise realizada pela Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos, revelou que as exportações de carne bovina para os países da TPP, que incluía os Estados Unidos, o Japão e outras 10 nações da Ásia e do Pacífico, aumentariam em 876 milhões de dólares por ano no final do período de inclusão gradual e que a maioria do crescimento seria no comércio com o Japão. Mesmo assim, as exportações de carne de porco para os países do TPP aumentariam em 387 milhões de dólares, com a maior parte das exportações a ser feita para o Japão.
Terça-Feira, 7 de Fevereiro de 2017/ NPPC/ Estados Unidos.
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