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Os abates na UE continuaram a aumentar no segundo trimestre de 2015

Os abates na UE continuaram a aumentar no segundo trimestre de 2015 em comparação com 2014, ainda que a um ritmo mais lento, de acordo com o relatório da Comissão "Short-Term Outlook for European Union arable crops, dairy and meat markets in 2015 and 2016".
 

13 Outubro 2015
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Apesar da diminuição nos preços da carne de porco, lOs abates na UE continuaram a aumentar no segundo trimestre de 2015 em comparação com 2014, ainda que a um ritmo mais lento, de acordo com o relatório da Comissão "Short-Term Outlook for European Union arable crops, dairy and meat markets in 2015 and 2016".

Quase todos os Estados Membros aumentaram a produção. O crescimento mais notável foi registado em Espanha (+9,1% ou mais 265 mil toneladas que no primeiro semestre de 2015), baseado num forte aumento das porcas reprodutoras (+ 5% ou +105 mil cabeças). Também se registaram importantes aumentos na Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Polónia, Bélgica, França e Reino Unido. Contudo, em consequência dos baixos preços vão-se observando os primeiros sinais de uma descida no efectivo de reprodutoras. As declarações de existências de suínos de Junho deste ano mostram que o número de porcas cobertas e primíparas não cobertas diminuiu ligeiramente nos principais Estados Membros produtores (- 0,7% e - 1,7%) em comparação com Junho de 2014. Apesar de que esta alteração seja relativamente pequena, é similar ao aumento das porcas observado na Declaração de Existências de Dezembro de 2014. Não obstante, o número de leitões registado continua a aumentar (+ 1,1%), o que explica o seu baixo preço actual. Estes factores poderiam limitar o aumento global na produção de carne de 2015 e cerca de 2,7% anual e de 0,5% em 2016.

O aumento da produção, os preços mais baixos da UE, o euro desvalorizado e uma forte procura da Ásia explicam o aumento das exportações de carne de porco nos primeiros seis meses de 2015 (+15%). Os principais aumentos deram-se nos envios com destino à China, Filipinas, Georgia, países dos Balcãs e Coreia do Sul. Os menores volumes exportados para o Japão explicam-se devidos aos seus bons inventários de porcos e ao facto de que os EUA começaram a recuperação do episódio de DES e estão a recuperar a sua quota de mercado. As exportações da UE para Hong Kong diminuiram a favor das exportações directas para a China, com um total de 172 mil toneladas, ou seja, um aumento de 52% nos primeiros seis meses de 2015. Em 2016, as exportações da UE poderiam continuar a crescer mas a menor ritmo devido ao aumento da concorrência e pela disponibilidade existente nos Estados Unidos e no Brasil.

Sexta-Feira, 9 de Outubro de 2015/ CE/ União Europeia.
http://ec.europa.eu/agriculture

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