Se bem que os suinicultores dinamarqueses já usem zinco abaixo dos limites máximos, o objectivo é reduzir ainda mais o seu uso nas rações e esperam que o resto da Europa siga o seu exemplo.
Tendo em conta que aproximadamente 70% do consumo total de zinco seja sob a forma de aditivo a baixos níveis na ração, este parece ser o ponto por onde se deve começar a trabalhar com vista à redução, segundo Noel Fertin, Director do SEGES, Centro de Investigação Suína da Dinamarca.
Os investigadores do SEGES estão a realizar um ensaio em maior escala para o que se espera ter resultados durante o próximo ano, o que permitirá ter uma melhor base para a tomada de decisões. Segundo Fertin, "é importante que as regras sejam similares em toda a Europa".
Em 2003, os níveis máximos permitidos de zinco na alimentação de suínos reduziu-se de 250 mg/kg para 150mg kg, o que representa uma redução de 40%. Actualmente, o uso de zinco por parte dos suinicultores dinamarqueses encontra-se nos 85% do máximo permitido na Dinamarca. O novo estudo também determinará se a dose de zinco se pode reduzir de um máximo de 150 mg/kg ração para 70 mg/kg sem que o bem-estar e a produtividade dos animais se veja afectada negativamente.
Recentemente, um relatório elaborado pela Agência de Protecção Ambiental da Universidade de Aarhus mostrou um aumento dos níveis de zinco e cobre no solo devido ao seu uso nos rações na produção suína. O relatório conclui, a longo prazo, que isto se poderá converter num problema ambiental importante.
Terça-Feira, 20 de Outubro de 2015/ Landbrug & Fodevarer/ Dinamarca.
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