Uma política agrária que respeite mais o meio ambiente, que garanta uma distribuição justa das ajudas, respeite as tradições dos países e reforce o poder negociador dos agricultores. Estas são as prioridades do Parlamento Europeu para a reforma da PAC, sobre a qual já se pronunciou. O resultado da votação definirá a posição da Eurocâmara nas negociações com os governos nacionais, que começarão em Abril.
As quatro propostas legislativas que integram a reforma da PAC referem-se a pagamentos directos aos agricultores, à organização comum do mercado (OCM única), ao desenvolvimento rural e um regulamento horizontal sobre o financiamento, gestão e acompanhamento da política agrária.
É a primeira vez que o Parlamento decide a nova política agrária em pé de igualdade com o Conselho. Com o voto de hoje, os eurodeputados determinarão o mandato do PE nas negociações com o Conselho e a Comissão, que deverão começar no início de Abril (a primeira ronda de negociações está prevista a 11 de Abril). O objetivo é chegar a um acordo em Junho.
O relatório sobre os pagamentos directos foi aprovado por 427 votos a favor, 224 contra e 32 abstenções (Luís Manuel Capoulas Santos).
O relatório sobre o futuro do desenvolvimento rural foi aprovado por 556 votos a favor, 95 contra e 18 abstenções (Luís Manuel Capoulas Santos).
O relatório sobre a OCM única foi aprovado por 375 votos a favor, 277 contra e 24 abstenções (Michel Dantin).
O relatório sobre o financiamento, gestão e acompanhamento da PAC foi aprovado por 474 votos a favor, 172 contra e 23 abstenções (Giovanni La Via).
Quarta-feira, 13 de Março de 2013/ Parlamento Europeu/ União Europeia.
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