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De acordo com os dados publicados pelo GPP, fornecidos pelo INE como dados preliminares, relativos a abates de suínos em Portugal e das suas trocas comerciais no 1º semestre de 2017, os números reduziram-se em relação ao mesmo período do ano passado.
relativos aos abates aprovados para consumo no nosso país durante os primeiros 6 meses deste ano, houve uma redução de 5,8% no número total de cabeças (2599274 em 2017 contra os 2760619 de 2016) em comparação com o mesmo período de 2016. Estes números são decompostos entre 2092165 cabeças de porcos de abate (-6,3% do que em 2016) e 496073 leitões (-2,7% que em igual período de 2016) e 11036 reprodutores (-35,4% que em 2016).
Os pesos de abate também se reduziram, sendo que a redução foi de 7,6% nos porcos de abate e de 3,3% nos leitões. Em termos percentuais, significa que os animais abatidos pesaram menos do que os do ano passado neste mesmo período, já que a redução percentual dos pesos foi superior à redução percentual do número de cabeças abatidas.
No que diz respeito às trocas comerciais no primeiro semestre de 2017 e quando comparados com o mesmo período de 2016, as importações de suínos e sua carne reduziram-se 0,5% e as exportações diminuíram 6,9%. No total, e em quantidades, as importações foram de 103649,5 tons em 2017 (104193,6 tons em 2016) e as exportações foram de 35489,4 tons (38009,5 tons em 2016).
Decompondo estes números, e começando pelas importações, temos que as importações de animais vivos para abate baixaram 3,9% passando das 54228,6 tons em 2016 para as 50710,4 tons em 2017. No que se refere à carne fresca e refrigerada, esta aumentou 6,6% passando das 36938,0 tons em 2016 para as 39364,7 tons em 2017. As importações de carne congelada também subiram 6,6% passando das 11869,2 tons em 2016 para as 12810,7 tons em 2017. As importações de miudezas baixaram 35,8% passando das 1112,5 tons em 2016 para as 714,0 tons em 2017.
Nas exportações, Portugal reduziu as suas vendas ao exterior em 6,9%. Assim, no que se refere à venda de animais vivos para abate houve um aumento de 0,8% passando das 13285,5 tons em 2016 para as 13391,4 tons em 2017. Já a venda de carne fresca e refrigerada apresentou uma descida de 16,3% em relação a 2016, passando das 10061,6 tons para as 8425,9 tons. Na carne congelada a descida foi menos significativa, tendo sido de 7,7% em 2017 quando comparada com o ano anterior, passando das 9422,6 tons para as 8693,9 tons. A venda de miudezas apresentou uma redução de 7,3% passando das 5210,5 tons para as 4829,5 tons.
Em relação ao valor em euros, as importações aumentaram 25,3%, já que 2016 foram 166,2 milhões de euros e em 2017 foram de 208,3 milhões de euros. Já as exportações aumentaram o seu valor de comercialização em 16,8%, sendo que em 2016 tinham sido 60,4 milhões de euros e em 2017 foram de 70,5 milhões de euros.
Daqui pode-se concluir que, tanto as importações como as exportações de Portugal em 2017, foram menores em quantidade mas a preços bem mais elevados do que no ano 2016.
Segunda-Feira, 21 de Agosto de 2017, Gabinete de Planeamento e Políticas, Boletim Suínos News 33, http://www.gpp.pt
