O relatório, intitulado Antimicrobial Resistance: global report on surveillance [Resistência aos antimicrobianos: relatório mundial sobre a vigilância], assinala que a resistência está a afectar muitos agentes infecciosos distintos, mas centra-se na resistência aos antibióticos em sete bacterias responsáveis pelas infecções comuns graves, como a septicémia, a diarreia, a pneumonia, as infecções urinárias ou a gonorreia.
Entre as principais referências do relatrório destacam-se:
- A resistência aos antibióticos carbapenémicos, último recurso terapêutico para as infecções potencialmente mortais por Klebsiella pneumoniae (uma bactéria intestinal comum) que se estendeu a todas as regiões do mundo.
- A resistência às fluoroquinolonas, uma das classes de fármacos antibacterianos mais utilizadas no tratamento das infecções urinárias por E. coli, está muito alargada.
- A resistência aos antibióticos prolonga a duração das doenças e aumenta o risco de morte. Por exemplo, calcula-se que as pessoas infectadas por Staphylococcus aureus resistentes à meticilina têm uma probabilidade de morrer 64% maior que as infectadas por estirpes não resistentes.
Quarta-Feira, 30 de Abril de 2014/ WHO.
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