Desde a confirmação dos focos de Peste Suína Clássica (PSC) no Estado do Ceará em 2018 e no Piauí em 2019, a intensificação da vigilância das doenças hemorrágicas identificou focos no Estado de Alagoas, zona não reconhecida como livre de Peste Suína Clássica. A OIE confirmou 51 focos no Ceará, 14 no Piaui e 7 em Alagoas desde Outubro de 2018.
No Brasil são consideradas duas zonas com distinta situação zoosanitária relativamente à Peste Suína Clássica (PSC). Uma zona livre que a OIE declarou como tal em Junho de 2016 (Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Bahia, Espírito Santo, Góias, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe , Tocantins, Distrito Federal e os Municípios de Guajará e Boca do Acre, a parte Sul do Município de Canutama e a parte Sudoeste do Município de Lábrea na Província da Amazonas) e outra zona não livre ou infectada (Províncias de Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima).
Nas zonas livres da doença, esta não é detectada desde Janeiro de 1998 enquanto que para as zonas não livres, o Brasil declarou o último foco da doença em Agosto de 2009, mas esta reapareceu no Ceará em Outubro de 2018, no Piaui, que é um Estado limítrofe com o Ceará, em Maio de 2019 e agora em Alagoas.
A mobilização de trânsito e comércio de animais entre a zona livre e a zona não reconhecida como livre de Peste Suína Clássica está proibida e há limites claros, protegidos por barreiras naturais e pontos de controlo, onde se adoptam continuamente procedimentos de vigilância e mitigação de riscos de introdução da doença na zona livre, seguindo as restrições estabelecidas nas normas oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Segunda-Feira, 21 de Outubro de 2019/ Redacção 333 a partir de dados da OIE.