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Reservas record de milho na previsão 2016/17

As reservas de milho para 2016/17 diminuiram desde o último mês mas a previsão continua a ser record com 16859 milhões de bushels já que, pese ter uma colheita menor, as existências iniciais eram maiores devido a uma redução das exportações em 2015/16.

20 Setembro 2016
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Segundo o WASDE, a previsão de milho deste mês para 2016/17 é de menos produção, menos uso para rações, menos uso residual, menos existências e preços mais elevados. Prevê-se uma produção de milho de 15093 milhões de bushels, 61 milhões menos que no mês anterior. As reservas de milho para 2016/17 diminuiram desde o último mês mas a previsão continua a ser record com 16859 milhões de bushels já que, pese ter uma colheita menor, as reservas iniciais eram maiores devido a uma redução das exportações em 2015/16. Os usos como ração e residuais para 2016/17 reduzem-se em 25 milhões de bushels com uma colheita mais reduzida e preços esperados mais elevados. As exportações não se alteraram desde o mês passado, o que reflecte a competitividade do milho norte-americano no mercado mundial. As existências finais baixaram relativamente ao mês anterior, mas continuam a ser as mais elevadas desde 1987/88. O intervalo de preço previsto a ser pago aos produtores para a temporada aumentou 5 centavos em ambos extremos, passando para 2,90-3,50 $/bushel.

A produção de milho do Brasil aumentou, já que se espera que os preços relativamente favoráveis no Sul do Brasil impulsionem a torca de cultivo de soja para milho. A produção de milho na China baixou devido às condições mais secas que o habitual no Oeste de HeiIongjiang e no Leste da MongóIia interior em Julho e Agosto. A produção na Europa também se reduziu um pouco; inclusive com uma menor produção de cevada, espera-se que os preços europeus favoreçam mais o uso da cevada, à conta do milho.

As exportações de milho aumentaram no Brasil, com um grande fornecimento previsto para a campanha local de comercialização que começa em Março de 2017. As importações de milho aumentam na China, reflectindo as previsões de aumento do comércio dos importadores não estatais.

As existências não norte-americanas para 2016/17 reduziram-se em 0,7 milhões de toneladas desde o mês passado. A maior descida é na Argentina e na UE, reflectindo a expectativa de maiores exportações durante 2015/16. As reservas mundiais de milho, de 219,5 milhões, baixaram desde o mês anterior mas a previsão continua a ser de record.

Segunda-Feira, 12 de Setembro de 2016. WASDE 557
usda.mannlib.cornell.edu

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