A análise foi realizada pelo Centro de Sanidade Animal e Inocuidade dos Alimentos, Faculdade de Medicina Veterinária, da Universidade do Minnesota (centro colaborador da OIE) e na Universidade Complutense de Madrid, Espanha (laboratório de referência da OIE para a PSA).
Os resultados sugerem que o risco médio de introdução do vírus da PSA nos EUA aumentou em 183%, em comparação com o risco estimado antes da doença se ter propagado pela China, Ásia Oriental e Europa Ocidental em 2018 e 2019.
Os resultados também sugerem que é provável (probabilidade média ~ 1) que o vírus da PSA esteja a chegar aos aeroportos dos Estados Unidos na bagagem dos passageiros de avião, antes da inspecção da alfândega, o que é consistente com a detecção do vírus da PSA na carne de porco apreendida em vários aeroportos da Austrália e da Ásia. Provavelmente, o risco diminui substancialmente depois da inspecção da alfândega. A maior parte do risco (mais de 50%) foi associado a vôos originários da China e de Hong Kong, seguidos da Rússia (27%).
Os dados mostraram que o risco era maior no verão e cinco aeroportos representam mais de 90% do risco:
- Newark, New Jersey
- George Bush, Houston, Texas
- Los Angeles, Califórnia
- John F. Kennedy, Nova York, Nova York
- San José, Califórnia
Os resultados sugerem que o risco de introdução do vírus da PSA nos EUA através de contrabando de carne de porco na bagagem dos passageiros de avião aumentou dramaticamente em 2018 e 2019, em comparação com anos anteriores. Estes dados ajudarão a informar sobre as estratégias de vigilância da doença nos EUA., com o objectivo final de prevenir ou mitigar o impacto de uma hipotética entrada do vírus no país.
Segunda-Feira, 1 de Abril de 2019/ University of Minnesota/ Estados Unidos.
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