As partes abordaram as questões relacionadas a restrições temporárias à entrega de carne bovina e suína à Rússia, proveniente do Brasil, imposta desde 1 de Dezembro de 2017. A proibição resultou da detecção de ractopamina (um estimulante de crescimento muscular para animais que é proibido na Rússia) em produtos de carne importados do Brasil.
O Rosselkhoznadzor informou que, até ao momento presente não havia recebido informações, incluindo cópias de relatórios de testes e outras provas, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil sobre a investigação conduzida em relação às causas da presença de ractopamina em produtos de carne exportados para a Rússia.
O Rosselkhoznadzor, desde 2013, tinha vindo a trabalhar conjuntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil de modo a fornecer produtos animais que estavam em conformidade com as exigências legais quanto à ausência de ractopamina na Rússia. No entanto, em 2017, o estimulante proibido foi detectado em produtos de carne brasileiros, indicando novamente a baixa eficiência do sistema de controlo oficial no que diz respeito à ausência de estimulantes de crescimento proibidos. As complicadas conversações, assim como as medidas tomadas pela parte brasileira, culminaram no compromisso do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil em fornecer, para a Rússia, apenas os produtos fabricados a partir de carne derivada de animais que foram criados sem ractopamina.
A discussão da questão do levantamento das restrições impostas pode tornar-se relevanteaté que o Rosselkhoznadzor tenha obtido todas as informações necessárias e as subsequentes conversas entre especialistas técnicos tenham sido realizadas.
Quinta-feira, 5 de Abril de 2018/ Rosselkhoznadzor/ Rússia.
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