O presidente russo, Vladimir Putin, prorrogou até 31 de Dezembro de 2021 o embargo alimentar russo ao fornecimento de produtos daqueles países que impuseram ou apoiaram sanções anti-russas.
O embargo alimentar foi introduzido a 6 de Agosto de 2014, contra países que declararam ou apoiaram sanções anti-russas. Inicialmente, aplicou-se a produtos dos Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Noruega e Canadá. Desde 13 de Agosto de 2015, esta lista inclui a Albânia, Montenegro, Islândia e Liechtenstein, que foram incorporados nas sanções anti-russas e, desde 1 de Janeiro de 2016, à Ucrânia.
Inicialmente, a proibição incluiu carnes e derivados, leite e laticínios, peixes e produtos de pesca, frutas e vegetais. Desde Outubro de 2017, também foi proibida a importação de suínos vivos (com excepção de reprodutores de raça pura) bem como subprodutos (miudezas), gorduras de origem animal e manteiga.
As autoridades russas afirmaram repetidamente que o embargo alimentar tornou possível eliminar a dependência do país das importações da maioria dos produtos básicos. Segundo a vice-presidente do governo russo Victoria Abramchenko, em função dos resultados do ano de 2019, os indicadores definidos nas Diretrizes de Segurança Alimentar do país foram alcançados no que diz respeito à produção de cereais, açúcar, óleo vegetal, carnes e produtos de carne, batata, peixe e produtos de peixe.
Como aponta o primeiro vice-presidente do Comitê Agrário da Duma Estadual, Vladimir Plotnikov, a prorrogação da validade do embargo alimentar permitirá aos produtores russos substituir importações onde ainda existe dependência, por exemplo, de frutas e vegetais.
17 de Dezembro de 2020/ Boletín de Noticias del Exterior-MAPA/ Espanha.
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