Nos últimos cinco anos, a produção suína argentina cresceu 31,5%, passando de 483.000 toneladas em 2015 para 635.000 toneladas em 2019. Embora o sector esteja muito longe dos grandes produtores mundiais, está a iniciar um crescimento anual significativo (cerca de 8%). Em 2018, 6,7 milhões de animais (621.000 toneladas) foram abatidos e em 2019, 6,9 milhões (635.000 toneladas). Estes crescimentos foram possíveis graças à melhoria da produção, maior consumo interno e arranque das exportações.
O nível sanitário é bom. A Argentina está oficialmente livre das principais doenças de porcos, PSC, PSA, PRRS, Aujeszky, entre outras. E existem programas para o controlo de triquinose, febre aftosa e tuberculose.
Até recentemente, a taxa de fertilidade era de 82%, com uma média de 10,8 leitões por desmame, actualmente, o desmame por ninhada é de 14,5 a 15.
Relativamente ao consumo de carne, na Argentina, tem-se alterado, tanto em número quanto em espécie. Há 20 a 30 anos, os argentinos consumiam per capita cerca de 90 quilos de carne bovina, 8 quilos de frango e 3-4 quilos de carne de porco. Actualmente, são consumidos 51,3 kg de carne bovina, 46 kg de frango e 17 kg de carne de porco. Ou seja, mais carne por habitante do que há três décadas atrás. No entanto, a perda de poder de compra (cerca de 60%) devido à crise económica que o país sofre desde 2018 e que actualmente está no seu momento mais agudo, levou a uma mudança na dieta da população. A carne bovina, o produto por excelência na dieta nacional, caiu no final de 2019 para o nível mais baixo desde 2011 (51,3 kg por pessoa) já não tem a exclusividade e compartilha o centro das atenções com frango e porco.
Embora o saldo das exportações e importações de suínos argentinos seja negativo (80% vem do Brasil), nos últimos cinco anos, aumentou 700%. Neste último ano foram exportadas 16.000 toneladas.
28 de Maio de 2020/ Boletín de Noticias del Exterior-MAPA/ Espanha.
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