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A resistência aos antibióticos de última linha continua a causar preocupação na Europa

A percentagem de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) apresentou uma tendência significativa de diminuição ao nível da UE / EEE durante o período 2010-2013, se bem que a diminuição foi menos pronunciada em comparação com o período de quatro años anterior.

28 Novembro 2014
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Com o motivo do "Dia Europeu dos antibióticos", o Centro Europeu para a Prevenção e o Controlo de Doenças (ECDC) publicou os seus últimos dados sobre a resistência aos antibióticos na União Europeia (EARS-Net annual report and interactive database).

Segundo o relatório, durante os últimos quatro anos (2010 a 2013), as percentagens de Klebsiella pneumoniae resistentes às fluoroquinolonas, cefalosporinas de terceira geração e aminoglucósidos, bem como a resistência combinada dos três grupos de antibióticos aumentou de maneira significativa na UE / EEE. Durante o mesmo período, a resistência às cefalosporinas de terceira geração aumentou significativamente para E. coli.

Os carbapenemos são um importante grupo de antibióticos de última linha para o tratamento de infecções que afectam as bactérias Gram-negativas resistentes a múltiplos fármacos, como K. pneumoniae e E. coli. Ainda que a resistência aos carbapenemos se mantenha em níveis relativamente baixos para a maioria dos países, os dados da ECDC mostram um aumento da percentagem de resistência, sendo de grande preocupação e uma ameaça para a segurança dos pacientes na Europa. Nos países com altos níveis de resistência a múltiplos fármacos, incluindo a resistência aos carbapenémicos, existem poucas opções terapêuticas disponíveis, entre estas as polimixinas. Nestes países, a presencia de resistência às polimixinas é uma importante advertência de que as opções para o tratamento de pacientes infectados são cada vez mais limitadas.

A percentagem de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) apresentou uma tendência significativa de diminuição ao nível da UE / EEE durante o período 2010-2013, se bem que a diminuição foi menos pronunciada em comparação com o período de quatro años anterior. Ainda que a tendência para a diminuição continue na UE / EEE dê motivos para optimismo, a MRSA continua a ser um problema de saúde pública na Europa.

Segunda-Feira, 17 de Novembre de 2014/ ECDC/ União Europeia.
http://www.ecdc.europa.eu

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