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UE: produção de alimentos compostos em 2017 vs 2016

A evolução nacional da produção de rações para suínos volta a ser positiva, depois de um ligeiro retrocesso em 2016.

2 Julho 2018
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De acordo com os dados fornecidos pelos membros da FEFAC, a produção de alimentos compostos na UE-28 em 2017 atingiu os 159,1 milhões de toneladas, o que equivale a um aumento de 1,5% em comparação a 2016. A produção de rações para bovinos registou a mais alta taxa de crescimento (+ 3,6%), enquanto que a de aves e suínos registou aumentos mais moderados (+1,4 e + 1,0%, respectivamente).

Em relação à alimentação dos suínos, a evolução anual voltou a ser positiva, após um ligeiro retrocesso em 2016. Os efeitos ainda persistentes da Peste Suína Africana na Europa Oriental pesaram significativamente no desenvolvimento da produção de carne de porco. A excepção continua a ser a Polónia, que, apesar da ameaça permanente da PSA, conseguiu aumentar a sua produção 7%.

Pelo quarto ano consecutivo, a Polónia foi um dos países com melhores resultados, com um crescimento anual de 7,5%, impulsionado pela procura de alimentos para aves que converteu a Polónia no maior país produtor de aves na UE, mas também pelo aumento de 8% na produção de rações para gado bovino.

Todos os principais países produtores de rações (mais de 10 milhões de toneladas anuais) viram crescer a sua produção (entre 0,4% e 3,5%), com excepção da França, que ainda luta por recuperar do surto de IA.

A Alemanha continua a estar em primeiro lugar, seguida pela Espanha, ampliando a diferença com a França, que se mantém na terceira posição.

Previsões para 2018

Os peritos do mercado da FEFAC são relativamente prudentes relativamente à produção de alimentos compostos industriais em 2018. O sector leiteiro ainda necessita recuperar da grave crise do preço do leite e desfazer-se do enorme stock de leite desnatado em pó, o que leva os peritos da FEFAC a antecipar una redução entre 0,5 e 1% na procura de rações para bovinos.

Vários factores influenciarão o desenvolvimento da produção suína da UE. O desenvolvimento efectivo da produção de carne de porco na UE e a posterior procura de rações dependem, em certa medida, da procura mundial de carne de porco, que se espera que estabilize. O desenvolvimento de legislação nacional/local sobre efluentes e emissões de fósforo também poderá ter grande impacto. Contudo, a principal incerteza continua a ser a possível expansão da área afectada pela Peste Suína Africana. Portanto, prevê-se uma ligeira redução da produção de rações para suíno entre 0,5 a 1%.

Tendo em conta que as exportações avícolas para Países Terceiros continuarão a ver-se afectadas pelas restrições devido à Gripe Avícola, espera-se que a tendência persistente no aumento do consumo de carne de aves na UE permita que se mantenha a procura de rações ao nível de 2017, apesar das limitações devidas a uma tendência em alguns países ocidentais de reduzir a densidade de animais nas explorações desencadeada por problemas de bem-estar animal.

Em geral, os peritos da FEFAC prevêem uma estabilização ou redução moderada da produção de alimentos compostos (0 a 0,5%).

Quinta-Feira, 21 de Junho de 2018/ FEFAC/ União Europeia.
https://www.fefac.eu

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