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Após dois anos de contracção, o efectivo de reprodutores da UE expandiu-se em 2017, após os aumentos de preço ocorridos em meados de 2016. Em 2018, os preços são consideravelmente mais baixos e o último inquérito sobre o efectivo (Maio-Junho de 2018) já apresenta uma tendência inversa nos principais países produtores1 (em comparação com o inquérito de Dezembro de 2017). Registaram-se reduções significativas no número de porcas na Roménia (-70000 cabeças), Polónia (-37000) e Alemanha (-47000), parcialmente compensadas pelo crescimento em Espanha (+57000) e Itália (+ 26000). O caso da Polónia é particularmente relevante, já que o seu efectivo tinha crescido de forma constante desde 2015. Em geral, o efectivo nos países em questão diminuiu 0,7%.
Contudo, as reduções ainda não tiveram impacto nos números da produção. Na primeira metade de 2018, a produção de carne de porco da UE aumentou 3,7%, impulsionada pelos consideráveis aumentos em Espanha (+ 8%), Polónia (+9%), Países Baixos (+6%) e Dinamarca (+4%). A finais do ano, o crescimento deveria moderar-se, atingindo um aumento total esperado de 1,5%. Espera que a produção diminua em 2019 (-1%), à medida que avance a redução do efectivo.
1 Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Espanha, Itália, Hungria, Países Baixos, Áustria, Polónia, Roménia, Suécia e o Reino Unido, que representam o 85% do suínos da UE. França também se inclui no inquérito, mas os dados ainda não estão disponíveis.
Quarta-Feira, 3 de Outubro de 2018/ DG Agri/ União Europeia.
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