Os dados nacionais recolhidos nos principais fabricantes de rações do Reino Unido indicam que, a inícios de 2014, 37% de todas os rações de leitões continham um antibiótico prescrito. Esta percentagem tinha-se reduzido em mais de metade, para 18% a finais de 2016. Além disso, dois terços da redução aconteceram em 2016, mostrando um ritmo de mudança cada vez maior.
Paul Toplis, representante da Confederação das Indústrias Agrícolas (AIC), membro da RUMA, disse que apesar dos dados fornecidos pelos membros da AIC contemplassem apenas uma área do sector, as prescripções de antibióticos dispensadas aos leitões representavam uma grande parte. Estes dados confirman que se estão a adoptar medidas para alterar as práticas.
Toplis acrescentou que algumas das reduçõe parecem ter sido possíveis graças ao uso de óxido de zinco que, quando se junta aos alimentos em níveis medicinais, pode reduzir a necesidade de antibióticos nos porcos mediante a protecção do intestino contra a bactéria E. coli.
A Pig Veterniary Society recebeu com satisfação a notícia das reduções e reconheceu os esforços dos seus membros que visitam regularmente as explorações a seu cargo e trabalham com os suinicultores para promover o uso responsável e reduzido dos antibióticos.
John FitzGerald da RUMA, a aliança independente da agricultura e alimentos, que promove o uso responsável de medicamentos em animais de produção, congratulou-se com os resultados e disse que eram indicativos do compromisso mais alargado da suinicultura. "Estes dados demonstram que existe um claro impulso para utilizar os antibióticos de forma mais responsável e para trabalhar junto à comunidade médica humana na redução, redefinição e substituição do uso de antibióticos a nível mundial".
Sexta-Feira, 3 de Março de 2017/ RUMA/ Reino Unido.
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