A resistência aos antimicrobianos (AMR) representa uma grave ameaça à saúde humana e animal e uma carga social e económica significativa, tanto na UE como a nível mundial. A Comissão Europeia enviou um questionário a países não pertencentes à UE sobre as suas políticas nacionais e medidas para abordar a AMR.
O questionário foi enviado pela Direcção-Geral de Sanidade e Segurança Alimentar às 128 Delegações da UE existentes em países não pertencentes à UE em Dezembro de 2016, solicitando que o questionário fosse distribuído posteriormente às autoridades competentes nacionais de saúde humana e veterinária.
As respostas recebidas foram analisadas de forma anónima, mostrando uma visão geral interessante das medidas tomadas em todo o mundo para abordar o importante desafio que se coloca à resistência aos antimicrobianos, tanto em medicina humana como veterinária.
Dos 71 países que responderam a esta pergunta, 48 declararam que não desenvolveram nenhuma política ou directriz nacional relativamente ao uso prudente de antimicrobianos em animais, enquanto que 23 países declararam que contam com essas políticas ou directrizes nacionais. Como se apresenta na Figura 1, existem diferenças entre as regiões geográficas. À parte da América do Norte (1 resposta), a percentagem mais elevada de países inquiridos que desenvolveram políticas sobre o uso prudente em animais é proveniente do Leste da Ásia e do Pacífico (50%). A grande parte dos inquiridos no Médio Oriente e da África do Norte (86%) e da África Sub-Sariana (79%) não têm políticas nem directrizes sobre o uso prudente de antimicrobianos em animais. Além disso, entre os países do Sul da Ásia (2) que foram inquiridos, nenhum desenvolveu políticas ou directrizes sobre o uso prudente de antimicrobianos em animais.
Terça-Feira, 31 de Maio de 2018/ EFSA/ União Europeia.
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